PRAZER, DESPRAZER E GOZO NOS ESCRITOS DO ÚLTIMO PERÍODO DE NIETZSCHE

Autores

  • Rogério Miranda de Almeida PUC-PR

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v7i3.26619

Resumo

O hábito que tenho de brevemente percorrer – no início de um estudo sobre Nietzsche – as três fases pelas quais passaram o seu pensamento e a sua escrita pode resultar esclarecedor na medida em que, por este percurso, espero poder sublinhar as diferentes rupturas, retomadas e reelaborações que pontilharam e individuaram a sua evolução. Efetivamente, os escritos nietzschianos se desenrolam, ou melhor, não podem desenrolar-se senão através de uma multiplicidade de leituras e releituras, de escritas e reescritas, de interpretações e reinterpretações, que essencialmente marcam e manifestam a experiência do paradoxo, vale dizer, do texto entendido como espaço de resistência e superação, de inclusão e exclusão, de construção e destruição, de criação e recriação contínuas. Designo, pois, esta pluralidade de perspectivas, de interpretações e, para servirme de um termo peculiar a Nietzsche, de revalorações, pela expressão: a escrita do paradoxo, ou da infinita e sempre renovada significação.

Biografia do Autor

Rogério Miranda de Almeida, PUC-PR

Doutor em filosofia pela Universidade de Metz (França) e em teologia pela Universidade de Estrasburgo (França). Professor de filosofia no programa de pós-graduação da PUCPR e de filosofia na FASBAM (Faculdade São Basílio Magno). Curitiba, PR, Brasil. Contato: r.mirandaalmeida@gmail.com

Downloads

Publicado

2014-09-16

Edição

Seção

Artigos