PRAZER, DESPRAZER E GOZO NOS ESCRITOS DO ÚLTIMO PERÍODO DE NIETZSCHE
DOI:
https://doi.org/10.59488/tragica.v7i3.26619Resumo
O hábito que tenho de brevemente percorrer – no início de um estudo sobre Nietzsche – as três fases pelas quais passaram o seu pensamento e a sua escrita pode resultar esclarecedor na medida em que, por este percurso, espero poder sublinhar as diferentes rupturas, retomadas e reelaborações que pontilharam e individuaram a sua evolução. Efetivamente, os escritos nietzschianos se desenrolam, ou melhor, não podem desenrolar-se senão através de uma multiplicidade de leituras e releituras, de escritas e reescritas, de interpretações e reinterpretações, que essencialmente marcam e manifestam a experiência do paradoxo, vale dizer, do texto entendido como espaço de resistência e superação, de inclusão e exclusão, de construção e destruição, de criação e recriação contínuas. Designo, pois, esta pluralidade de perspectivas, de interpretações e, para servirme de um termo peculiar a Nietzsche, de revalorações, pela expressão: a escrita do paradoxo, ou da infinita e sempre renovada significação.Downloads
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