Pragmatismo do disforme no Design

Autores

  • Talita Tibola UERJ
  • Barbara Peccei Szaniecki PUC-RJ

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v9i3.26876

Palavras-chave:

Nietzsche, Trágico

Resumo

Para Gilles Deleuze, o conceito de estilo não é uma forma que se aplica posteriormente a uma matéria para dar-lhe determinada qualidade estética ou ornamental. Estilo, em Deleuze, refere-se ao próprio processo produtivo de signos. Neste artigo, propõe-se assumir o estilo em Deleuze para pensar o design, do ponto de vista metodológico e ontológico, que está compenetrado em processos criativos. O estilo, então, está associado a uma pragmática, e não pode funcionar senão no interior de práticas concretas. Em vez de pensar o designer como aquele que dota um mundo sem design de formas, o caso aqui é abandonar o modelo hilemórfico, que cria uma hierarquia entre forma e matéria, para desenvolver um design em processo de interferências mútuas com o campo não-formalizado.

For Gilles Deleuze, the concept of style isn´t a form to be enforced a posteriori to a preexistent matter, in order to give it a certain aesthetical or ornamental quality. Within Deleuze, style refers to the signs’ production process itself. In this paper, Deleuze´s concept of style is adopted to think design, in onthological and methodological perspective, directly interpenetrated in creative processes. The style, thus, is related to a pragmatics and can not work other than within concrete practises. Rather than thinking the designer as those who gives forms to a designless world, here the idea is leaving behind hilemorphical model, that forges an hierarchy between form and matter, in order to develop a design in constant mutual interferences with a nonformalized field.

Biografia do Autor

Talita Tibola, UERJ

Pesquisadora Capes/PNPD no Programa de Pós-graduação da ESDI/UERJ.

Barbara Peccei Szaniecki, PUC-RJ

Professora da ESDI/UERJ. Doutora em Design pela PUC-RJ.

Downloads

Publicado

2019-07-16