Pragmatismo do disforme no Design
DOI:
https://doi.org/10.59488/tragica.v9i3.26876Palabras clave:
Nietzsche, TrágicoResumen
Para Gilles Deleuze, o conceito de estilo não é uma forma que se aplica posteriormente a uma matéria para dar-lhe determinada qualidade estética ou ornamental. Estilo, em Deleuze, refere-se ao próprio processo produtivo de signos. Neste artigo, propõe-se assumir o estilo em Deleuze para pensar o design, do ponto de vista metodológico e ontológico, que está compenetrado em processos criativos. O estilo, então, está associado a uma pragmática, e não pode funcionar senão no interior de práticas concretas. Em vez de pensar o designer como aquele que dota um mundo sem design de formas, o caso aqui é abandonar o modelo hilemórfico, que cria uma hierarquia entre forma e matéria, para desenvolver um design em processo de interferências mútuas com o campo não-formalizado.
For Gilles Deleuze, the concept of style isn´t a form to be enforced a posteriori to a preexistent matter, in order to give it a certain aesthetical or ornamental quality. Within Deleuze, style refers to the signs’ production process itself. In this paper, Deleuze´s concept of style is adopted to think design, in onthological and methodological perspective, directly interpenetrated in creative processes. The style, thus, is related to a pragmatics and can not work other than within concrete practises. Rather than thinking the designer as those who gives forms to a designless world, here the idea is leaving behind hilemorphical model, that forges an hierarchy between form and matter, in order to develop a design in constant mutual interferences with a nonformalized field.
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