RISO MÓBIL, RISO DANÇANTE: UM ENSAIO SOBRE A DINÂMICA DO RISO EM ASSIM FALOU ZARATUSTRA

Autores

  • Joseane Vasques Colégio Pedro II.

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v7i1.27026

Palavras-chave:

iso, movimento, corpo, afirmação

Resumo

Este artigo tem por objetivo compreender os principais sentidos atribuídos ao riso, enquanto expressão, símbolo e metáfora, por Nietzsche em Assim falou Zaratustra. Pretende  ainda  apresentar  a  hipótese  do  riso  como  um  fenômeno  de  movimento  por excelência,   sempre   vinculado   a   situações   de   criação   e   transformação   de   grande significação   no   contexto   da   obra,   com   importantes   implicações   para   a   filosofia nietzschiana  como  um  todo  e,  de  modo  ainda  mais  amplo,  para  a  própria  filosofia contemporânea. Isto porque o riso, enquanto elemento móbil recorrente em Zaratustra, afirma-se  como  um  dos  mais  fortes  indicativos  da  presença,  ou  mais,  da  preeminência do  corpo  na  filosofia  nietzschiana:  corpo  orgânico,  dinâmico,  dançante  que  ora  quer retomar seu lugar no âmbito do pensamento filosófico em sua relação com a vida.

 

Biografia do Autor

Joseane Vasques, Colégio Pedro II.

Doutoranda do PPG-FIL/UERJ – Bolsista CNPQ. Professora do Colégio Pedro II. Mestre e Licenciada em Filosofia pela UERJ. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 

Downloads

Publicado

2019-07-16

Edição

Seção

Artigos