RISO MÓBIL, RISO DANÇANTE: UM ENSAIO SOBRE A DINÂMICA DO RISO EM ASSIM FALOU ZARATUSTRA
DOI:
https://doi.org/10.59488/tragica.v7i1.27026Palabras clave:
iso, movimento, corpo, afirmaçãoResumen
Este artigo tem por objetivo compreender os principais sentidos atribuídos ao riso, enquanto expressão, símbolo e metáfora, por Nietzsche em Assim falou Zaratustra. Pretende ainda apresentar a hipótese do riso como um fenômeno de movimento por excelência, sempre vinculado a situações de criação e transformação de grande significação no contexto da obra, com importantes implicações para a filosofia nietzschiana como um todo e, de modo ainda mais amplo, para a própria filosofia contemporânea. Isto porque o riso, enquanto elemento móbil recorrente em Zaratustra, afirma-se como um dos mais fortes indicativos da presença, ou mais, da preeminência do corpo na filosofia nietzschiana: corpo orgânico, dinâmico, dançante que ora quer retomar seu lugar no âmbito do pensamento filosófico em sua relação com a vida.
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