A idiossincrasia de Nietzsche frente a Eurípedes

Autores

  • Daniel Toledo UFJF

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v13i1.28891

Palavras-chave:

Nietzsche, Eurípides, crítica.

Resumo

O presente artigo tem por principal escopo apresentar uma crítica da leitura nietzschiana do estatuto valorativo da poesia de Eurípides dentro do processo histórico-genealógico que o filósofo entende como constitutivo do declínio da tragédia grega. O caráter negativo – supostamente radicalizador, potencializador e consumador dessa hipotética trajetória de declínio – da poesia euripidiana será aqui imputado ao próprio condicionamento teórico da concepção nietzschiana do trágico. Para isso, exploraremos três diretrizes fundamentais: (1) a subordinação de Nietzsche a uma tradicional linha interpretativa; (2) sua tendenciosa desconsideração do conteúdo concreto de toda a obra euripidiana; (3) a identificação infundada entre Sócrates e Eurípides.

Biografia do Autor

Daniel Toledo, UFJF

Graduado em Filosofia (UFJF), mestre, doutor e pós-doutor na área de concentração em Filosofia da Religião pelo PPCIR-UFJF.Desde a graduação desenvolve projetos de pesquisa acerca do pensamento do filósofo alemão Martin Heidegger, sobretudo noscampos da ontologia, metaf ísica e niiliismo. Detém experiências de intercâmbio com a Universidade de Passau (Passau Universität- Alemanha) durante a graduação e com a Universidade de Freiburg (Albert-Ludwig Universität-Alemanha) durante o doutorado(PDEE). Teve sua tese de doutorado publicada e indicada ao Prêmio Capes de Tese - Edição 2013.   

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Publicado

2020-05-12

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Artigos