Metamorfoses filosóficas

a conversão entre Nietzsche e Zaratustra

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v17i1.62536

Resumo

Este artigo propõe uma chave de leitura para a obra Assim falou Zaratustra a partir da concepção de filosofia como modo de vida e, em particular, do fenômeno da conversão filosófica. Em virtude disso, contrastar-se-á o diagnóstico nietzschiano da “Morte de Deus” com a possibilidade de se aproximar de um “novo sentido da terra”. Após uma breve introdução ao modelo antigo da filosofia, apresentar-se-á como a conversão filosófica, tal como apresentada por Pierre Hadot e Michel Foucault, pode servir para compreender as metamorfoses espirituais de Zaratustra até ele se tornar o profeta de uma humanidade outra.

Palavras-chave: Espiritualidade. Conversão filosófica. Zaratustra. Criação. Morte de Deus. 

Biografia do Autor

Alexandre Marques Cabral, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Bennett, possui bacharelado eclesiástico em Filosofia pelo Seminário São José do Rio de Janeiro, é bacharel em Teologia pela Escola Superior de Teologia (EST), licenciatura em Teologia pela Universidade Santa Úrsula, é mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, doutor em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e, atualmente, cursa doutorado em Teologia na PUC-RJ. É professor adjunto do departamento de Filosofia da Uerj e professor de Filosofia do Instituto Federal Colégio Pedro II. Atua nas áreas de metafísica, filosofia da religião, mística, fenomenologia, pensamento medieval, Heidegger e Nietzsche.

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Publicado

2024-05-07

Edição

Seção

Artigos