A fotografia sem câmera de Miroslav Tichý e Dirceu Maués contra a imagem dogmática do pensamento

Uma revisão crítica das análises de Deleuze e Guattari sobre a fotografia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v17i3.64486

Resumo

Este artigo quer pensar a fotografia para além da mera representação, inspirando-se nas ideias de Gilles Deleuze, Félix Guattari e nas imagens produzidas pelas câmeras artesanais de Miroslav Tichý e Dirceu Maués. Embora esses filósofos não se concentrem diretamente nas questões fotográficas, a aposta é que seus textos contêm arranjos críticos que podem livrar a fotografia de seus intentos dogmáticos, permitindo-lhe escapar para outras direções. O objetivo é traçar um percurso que recolha as críticas dispersas de Deleuze e Guattari sobre a fotografia e, a partir delas,construir uma nova compreensão, valorizando os movimentos de minoração e simulação como potências da fotografia artesanal.

Biografia do Autor

Alessandro Carvalho Sales, Unifesp - Universidade Federal de São Paulo

Alessandro Carvalho Sales é Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Professor Associado da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Departamento de Ciências Sociais. É coordenador do labmenos — laboratório de poéticas e políticas menores (CNPq/Unifesp).

Tatiane Vesch

Tatiane Vesch é graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Interessada pela produção e pesquisa junto às imagens, integra o Grupo de Pesquisas Visuais e Urbanas (VISURB) e o laboratório de poéticas e políticas menores (labmenos), ambos vinculados à Unifesp. Foi bolsista de iniciação científica pelo CNPq com a pesquisa: “Deleuze, a diferença e o problema da fotografia: entre as imagens de Miroslav Tichý e Dirceu Maués” (2023).

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Publicado

2024-12-23