A caosmose de Félix Guattari: paradigma estético, criação política e filosofia
DOI:
https://doi.org/10.59488/tragica.v14i2.37284Keywords:
Subjetividade, filosofia, caosmose, Félix GuattariAbstract
O intuito deste artigo consiste em buscar situar a formulação do paradigma estético na obra de Félix Guattari ressaltando sua conexão com a questão da produção de subjetividade. O paradigma estético, proposto e pensado por Guattari em meados dos anos 80 será cada vez mais desenvolvido ao longo de sua obra, culminando no texto “O novo paradigma estético”, presente em Chaosmose, publicado em 1992, ano de sua morte. Também por isso, gostaríamos de nos orientar a partir da hipótese de que o paradigma estético possui, dentro de tantas reverberações, uma função de reavaliação, recomposição e reafirmação de algumas das principais linhas de força de seu próprio pensamento, notoriamente, as intercessões entre criação política, filosófica e existencial.
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