Nietzsche e a Morte Livre
DOI:
https://doi.org/10.59488/tragica.v16i3.59147Keywords:
Nietzsche, morte, vida, liberdadeAbstract
O artigo procura pensar a morte livre em “Assim falou Zaratustra” como a morte que consuma, aperfeiçoa a vida. Ser livre para a morte significa poder morrer a tempo, no tempo certo, nem cedo demais nem tarde demais. Mas para os que vivem a tempo e, portanto, morrem a tempo, surge, contudo, o desejo de que os muitos-demais, que morrem tarde demais, ao ficarem presos à árvore da vida como frutos apodrecidos e bichados, possam ser varridos pelos pregadores da morte rápida. Com isso, o artigo também procura pensar a relação entre o grande homem e a gentalha, o homem mediano, que vive procurando, sobretudo, se manter vivo e que se mantém vivo dizendo não à despedida e à vitalidade criadora do que precisa nascer, surgir, mas que só nasce e surge se o homem puder ater-se ao tempo certo do seu frutificar.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors retain the copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY) license. This license allows third parties to remix, adapt, and create from the published work, attributing authorship and initial publication in this journal. Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g. publishing in an institutional repository, on a personal website, publishing a translation, or as a book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.