O TRÁGICO COMO AFIRMAÇÃO DA VIDA

Autores/as

  • Célia Machado Benvenho UNIPAR- Universidade Paranaense

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v1i2.23985

Palabras clave:

apolíneo, dionisíaco, trágico, metafísica, conhecimento.

Resumen

O pensamento trágico enquanto reflexão filosófica sobre a condição humana faz parte de todo um movimento de valorização da arte grega antiga pelos alemães no final do século XVIII. Apesar disso, Nietzsche se apresenta em seus últimos textos como o primeiro filósofo trágico. O objetivo deste trabalho é entender e justificar essa afirmação de Nietzsche, já que seu pensamento sobre o trágico, embora seja um dos mais conhecidos entre nós, não é o único. Qual a novidade apresentada por Nietzsche na sua interpretação do trágico que o definiria como primeiro filósofo trágico? Tentaremos mostrar que, para Nietzsche, a tragédia é uma obra de arte considerada suprema por possibilitar, ao mesmo tempo, uma metafísica, um modo de conhecimento que se opõe ao socrático e uma redenção. A filosofia trágica de Nietzsche, enfim, permite a afirmação da existência sob um ponto de vista estético, ou seja, possibilita uma justificativa estética da existência.

Biografía del autor/a

Célia Machado Benvenho, UNIPAR- Universidade Paranaense

Mestre em Filosofia pela UNIOESTE, campus de Toledo, PR. Professora de Filosofia da UNIPAR- Universidade Paranaense.

Publicado

2019-03-23