Fantasia, criatividade e realidade no pensamento de Winnicott
DOI:
https://doi.org/10.59488/tragica.v11i1.27201Palabras clave:
psicanálise, lógica, ontologia.Resumen
"Muito mais do que a ordem moral da sociedade, é sua ordem lógica e ontológica que a psicanálise põe em causa". Pode esta contundente afirmação de Cornelius Castoriadis ser considerada pertinente? O artigo tenta responder esta pergunta e o faz discutindo dois momentos na história da psicanálise. Primeiramente à luz do legado freudiano, que discute propondo fazer nele uma distinção fundamental. Considerando as descobertas operadas por Freud na sua prática clínica – inconsciente, processo primário, primado da afetividade" – a resposta é positiva. Porém considerando a elaboração metapsicológica empreendida por Freud e sua subordinação aos pressupostos paradigmáticos da modernidade, a resposta deveria ser negativa. Num segundo momento o artigo discute a perspectiva da psicanálise autodenominada "heterodoxa", mostrando como a significação que esta outorga à fantasia e sua participação na construção da realidade, assim como o papel fundamental que atribui à criatividade, à contestação dos postulados ontológicos, antropológicos e epistemológicos da filosofia herdada parece inquestionável.Descargas
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