Estado e máquinas de guerra no capitalismo
DOI :
https://doi.org/10.59488/tragica.v17i2.64376Résumé
O artigo explora as metamorfoses do estado ao longo da história, desde o estado imperial arcaico até o estado-nação, conforme discutido por Deleuze e Guattari em Mil Platôs. Destaca-se que o estado sempre coexistiu com as sociedades primitivas, em influência recíproca. O estado moderno se adapta à lógica do capitalismo, tornando-se um modelo de realização para os fluxos descodificados. O texto explora, a partir de Guerras e capital, de Alliez e Lazzarato, como o capitalismo instrumentaliza o estado e a máquina de guerra para acumulação e valorização monetária, controlando e submetendo as populações, uma máquina de guerra coextensiva à economia-mundo, visando disciplinar a força de trabalho, disseminando insegurança, medo e degradação socioeconômica. A gestão da guerra envolve estratégias não apenas militares, mas também econômicas, de comunicação e de controle populacional. Em suma, o artigo analisa as relações complexas entre estado, capitalismo e máquinas de guerra na história.
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© Sandro Kobol Fornazari 2024
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