Alguns apontamentos clínicos (e críticos) ao “Existir num mundo que não quer nada”
DOI:
https://doi.org/10.59488/tragica.v11i1.27197Palavras-chave:
Winnicott, Deliny, agir, clínica, topos.Resumo
Este artigo se debruça sobre contribuições de Winnicott à clínica psicanalítica em ressonância com observações traçadas por Deliny, como na ideia do agir. Winnicott instaura uma distância crítica ao modelo psicanalítico clássico, restituindo ao pensamento sua dimensão problemática e aproximandose, portanto, de clínicos, pesquisadores e filósofos atuais que se posicionam na contramão da condição, cada vez mais violenta, das práticas de assujeitamento. A proposição é interrogar a prática clínica no que se refere à oferta de um ambiente favorável, um topos, capaz de ativar o que está em potência, possibilitando o pensar de outro modo, o perceber de outro modo, indissociáveis de um processo permanente de criação.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho licenciado simultaneamente sob a licença Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY). Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (por exemplo: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.