O que há de estruturalista em "Espinosa e o problema da expressão"?
DOI:
https://doi.org/10.59488/tragica.v17i2.64461Resumo
De acordo com o intérprete Pierre Macherey, a obra Espinosa e o problema da expressão lança mão de um procedimento estruturalista para interpretar a filosofia de Baruch de Espinosa, e tal estruturalismo deleuziano tem a singularidade de conjugar as dimensões da estrutura e da gênese dessa filosofia. O presente artigo tem como ponto de partida essas duas indicações e seu objetivo é duplo: por um lado, demonstrar que elementos desta obra deleuziana nos levam a crer que, de fato, se trata de uma interpretação estruturalista; e, por outro lado, demonstrar como essa conjugação entre estrutura e gênese se faz presente nessa interpretação. Para tanto, investigamos: (1) como a interpretação deleuziana lê a abertura da Parte I da Ética à luz da função sistemática da ideia de expressão; (2) o que Deleuze entende por “método estrutural-genético” em Martial Gueroult; (3) o conjunto de critérios, que segundo Deleuze, nos permitem reconhecer um pensamento estruturalista.
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