Baudelaire e a poética do inconsciente

Autores

  • Fernando Fagundes Ribeiro

Palavras-chave:

Baudelaire, Simbolismo, Psicanálise, Inconsciente

Resumo

Nossa tese é a de que Baudelaire, malgrado o parecer de seus intérpretes tradicionais e do neoplatonismo manifesto em alguns poemas, não se inscreve como um simbolista padrão, em reação contra a modernidade, mas adota um procedimento literário que supõe a autonomização do simbólico, promovida pela ciência galileana e posta em destaque por Lacan e a psicanálise. Isso torna o autor das “Flores do mal” muito mais um poeta da emergência do inconsciente que um nostálgico da unidade perdida, ao seio da Coisa em si.

Biografia do Autor

Fernando Fagundes Ribeiro

Universidade Federal Fluminense

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Publicado

2011-07-10

Edição

Seção

Artigos