Política do espectador
Palavras-chave:
estética, cinema, política, espectador, cinefiliaResumo
Abstract:
In this article the author talks about gaps (écarts) as a space of articulation of disciplines, as a fruitful tension between cinema and philosophy and more over as an idea of philosophy in Rancière. Rancière, who elaborates a real politics of the spectator, places himself in that space between cinema and a philosophy which doesn't mean to fulfill its various horizons of possibilities. To question the statute of the spectator thus means to redefine the boundaries of the relationship between vision and action, and not only in cinema. The cinema, popular art par excellence, born at the intersection of different arts, can only exist thanks to the memory and the tale of the spectator, and in this space of existence a dissensual capability demolishing the consensual flattening of the present is to be placed.
Key-words: aesthetics, cinema, politics, spectator, cinephilia
Título: Política do espectador
Resumo:
Neste artigo, o autor aborda os afastamentos (écarts) como um espaço de articulação de disciplinas, como uma tensão frutífera entre o cinema e a filosofia entre outras como uma ideia da filosofia de Rancière. Rancière que elaborou uma política real do espectador, coloca-o neste lugar entre o cinema e a filosofia o que não significa preencher os seus vários horizontes de possibilidade. Questionar o estatuto do espectador significa então redefinir as fronteiras da relação entre visão e ação, e isso não apenas no cienema. O cinema, arte popular por excelência, nascida da intersecção de diferentes artes, pode apenas existir graças à memória e a fábula do espectador, e deve ser colocado neste espaço de existência uma capacidade dissensual que demole o achatamento consensual.Referências
JULIEN, F. L'écart et l'entre. Leçon inaugurale de la Chaire sur l'alterité. Paris: Galilée, 2012.
RANCIÈRE, J. Il destino delle immagini. Tr. it. Cosenza: Pellegrini, 2007a .
____________. Les écarts du cinéma. Paris : La fabrique éditions, 2011.
____________. Le spectateur émancipé. Paris : La fabrique éditions, 2008.
____________. Chroniques des temps consensuels. Paris: ÉditionsduSeuil, 2005.
____________. Le maître ignorant -- Cinq leçons sur l'émancipation intellectuelle. Paris: Fayard, 1987.
____________. Il disaccordo. Tr. it. Roma: Meltemi, 2007b.
____________. Le partage du sensible. Esthetique et politique. Paris: La fabrique éditions, 2000.
____________. Aux bords du politique. Paris : Gallimard, 2004.
____________. Et tant pis pour les gens fatigués! Paris: Editions Amsterdam, 2009.