Justiça e piedade na tragédia As Suplicantes de Eurípides

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25187/codex.v7i2.30551

Palavras-chave:

Eurípides, As Suplicantes, justiça, piedade, tragédia grega

Resumo

Tendo em vista que a questão da justiça é o fio condutor das tragédias de Eurípides e que o enredo (entendido como “a combinação dos fatos”, sýnthesin tôn pragmáton, Aristóteles, Poét.1450a4-5) é uma imagem diegética da noção mítica de Justiça, a leitura parte por parte da tragédia As Suplicantes de Eurípides mostra que – nomeada ou não – a Justiça, filha de Zeus, se manifesta no horizonte temporal do curso dos acontecimentos, punindo transgressões e impiedades dos mortais. Se a Justiça é divina por ser um dos aspectos fundamentais do mundo, a piedade reside nas decisões e atitudes dos mortais, que os tornam gratos aos Deuses imortais. A punição dos Deuses aos mortais tende a ser antes coletiva que individual, mas a graça dos Deuses aos mortais, antes individual que coletiva.

Biografia do Autor

Jaa Torrano, Universidade de São Paulo

Professor Titular de Língua e Literatura Grega da USP

Referências

EURIPIDES – Suppliant Women Electra Heracles. Edited and Translated by David Kovacs. Harvard University Press, 1998.

EURIPIDES – Suppliant Women, with Introduction, Translation and Commentary by James Morwood. Oxford, Aris & Phillips, 2007.

GRUBE, G. M. A. – The Drama of Euripides. London, Methuen, 1961.

STOREY, Ian C. – Euripides: Suppliant Women. London, Duckworth, 2008.

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Publicado

2019-12-31

Como Citar

Torrano, J. (2019). Justiça e piedade na tragédia As Suplicantes de Eurípides. CODEX - Revista De Estudos Clássicos, 7(2), 1–9. https://doi.org/10.25187/codex.v7i2.30551

Edição

Seção

Artigos