As Cidades Moçambicanas em Tempos de Mudança: a Dupla Pressão da Globalização e das Mudanças Climáticas

Autores

  • Zacarias Alexandre Ombe Universidade Pedagógica de Moçambique
  • João Carlos Mendes Lima Universidade Pedagógica de Moçambique

DOI:

https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2017.16318

Palavras-chave:

Cidades Moçambicanas, Reestruturação, Produtividade, Pós-Produtividade, Mudanças Climáticas

Resumo

Caminhando para o final da segunda década do século XXI, dois fenômenos de atuação planetária concorrem para a reestruturação das cidades moçambicanas: a globalização e as mudanças climáticas. Este artigo visa refletir sobre as novas centralidades que se registram nas cidades moçambicanas, os agentes e seus respectivos papéis na requalificação urbana. Através da análise da bibliografia sobre a matéria, seguido de trabalho de campo, foi possível concluir que as funções das cidades estão transitando das tradicionais cidades produtivistas para uma maior concentração em serviços de mediação das atividades caracterizadas pela atuação em rede ligados a finanças, comunicações e a governança global através, por exemplo, de ONGs. As atividades de coordenação relacionam-se com a exploração dos recursos naturais e a distribuição de uma gama variada de serviços de natureza social incluindo saúde, comunicações, produtos industriais, e mitigação dos impactos das mudanças climáticas caracterizados pelo uso das tecnologias da informação e comunicação e menor peso dado às infraestruturas físicas.

Biografia do Autor

Zacarias Alexandre Ombe, Universidade Pedagógica de Moçambique

Doutor em Geografia. Professor Associado da Universidade Pedagógica de Moçambique, Maputo.

João Carlos Mendes Lima, Universidade Pedagógica de Moçambique

Doutor em Geografia. Professor Auxiliar na Universidade Pedagógica de Moçambique, Quelimane.

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Publicado

2017-12-23

Como Citar

Ombe, Z. A., & Lima, J. C. M. (2017). As Cidades Moçambicanas em Tempos de Mudança: a Dupla Pressão da Globalização e das Mudanças Climáticas. Espaço Aberto, 7(2), 181–198. https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2017.16318