Surtos de Crescimento de Manaus

Autores/as

  • Bertha Koiffmann Becker Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2013.2099

Palabras clave:

Surtos de crescimento, Cidades, Manaus, Amazônia

Resumen

São poucas as cidades dinâmicas na Amazônia. As que existem o são, sobretudo, graças ao comércio associado a posições privilegiadas quanto à circulação e aos recursos a privilégios políticos, e a uma indústria moderna, no caso singular de Manaus. O modelo de Manaus uma cidade industrial planejada em meio à floresta e de marca cabocla pode ser considerado bem sucedido. Entretanto, sua história, registra surtos intermitentes que correspondem à expansão e colapso. O legado do surto - ou surtos -- vividos por uma cidade, é um fator importante a considerar na diferenciação das cidades. Manaus caracteriza-se por dois surtos bem marcados. Após longos séculos de ausência de crescimento, tanto de crescimento demográfico como econômico, dá-se um vertiginoso surto da borracha em poucas décadas, seguido de colapso. Encerrada a estagnação, novo surto se configura a partir de 1967, por iniciativa do Estado brasileiro. Baseado na indústria, revela certa sustentabilidade, respondendo pela posição atual da cidade como metrópole regional. A ausência de dinamismo através dos séculos revela, contudo, uma outra função cumprida nesse período: a de assegurar a posse por Portugal das terras amazônicas no interior da América do Sul. 

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Publicado

2013-07-05

Cómo citar

BECKER, Bertha Koiffmann. Surtos de Crescimento de Manaus. Espaço Aberto, Rio de Janeiro, Brasil, v. 3, n. 1, p. 19–44, 2013. DOI: 10.36403/espacoaberto.2013.2099. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/EspacoAberto/article/view/2099. Acesso em: 24 nov. 2024.