Mapeamento de Processos Erosivos e Deposicionais Utilizando Modelagem Matemática: Simulações na Bacia do Córrego Alto Espraiado (SP)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2023.58358

Palabras clave:

Modelagem, SIMWE, Erosão, Deposição

Resumen

Os modelos matemáticos possuem potencial para estimar e constatar áreas suscetíveis a processos erosivos. O SIMWE (Simulated Water Erosion) considera as propriedades hidrológicas e do solo, simula a erosão, o transporte e a deposição pelo fluxo superficial. O objetivo principal deste artigo foi avaliar a dinâmica das taxas de erosão e deposição a partir da aplicação do modelo SIMWE na bacia do Alto Espraiado, São Pedro (SP), que apresenta expressivas feições erosivas laminares e lineares. Foram analisados a influência dos parâmetros utilizados na geração de quatro cenários, o mapeamento das feições erosivas numa perspectiva histórica e a validação com o Índice Potencial de Erosão. O produto apresentou maior área associada à deposição, entre 65% e 77%, e à erosão, entre 23% e 36%. O registro de parte significativa das feições erosivas é expresso espacialmente por “caminhos ou rotas” dos fluxos superficiais. O SIMWE demonstrou
resultados satisfatórios para identificar setores erosivos e deposicionais, sendo uma importante ferramenta para o diagnóstico e prognóstico de áreas complexas, marcadas pela dinâmica desses processos.

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Biografía del autor/a

Evandro Daniel, Universidade de São Paulo [USP]

Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" UNESP (Campus de Rio Claro/SP) em 2009. Mestre em Geografia Física, pela Universidade de São Paulo (USP) em 2012. Doutorando do Programa de Pós Graduação em Geografia Física, pela Universidade de São Paulo e Pesquisador na área de Geografia Física, com ênfase em Geomorfologia para o estudo da gênese e distribuição de processos erosivos. Desde 2008 leciona Geografia em escolas públicas e particulares, com atuação no ensino médio e técnico.

Bianca Carvalho Vieira, Universidade de São Paulo [USP]

Professora Associada I do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo desde 2005. Foi Pesquisadora do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do estado de São Paulo onde atuou no mapeamento de áreas de riscos a inundação e deslizamentos. Foi Professora do Departamento de Geografia da UNESP- Campus Ourinhos entre 2003 e 2004. Possui Bacharelado e Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestrado e Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFRJ e Pós-Doutorado na University of Washington, EUA, sob a supervisão do Dr. David Montgomery. Foi vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Geografia Física da USP entre 2016 e 2019 e atualmente é coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Geografia Física da USP (mandato até Julho de 2023) Foi membro do Comitê Executivo da International Association of Geomorphologists (IAG) entre 2009 e 2013 e coordenadora do Geomorphological Hazards Working Group (2018-2022). Também foi da Diretoria da União da Geomorfologia Brasileira entre 2004 e 2012. Recebeu em 2009 o primeiro prêmio Jean Tricart do Grupo Francês de Geomorfologia e da International Association of Geomorphologists

Tiago Damas Martins, Universidade Federal de São Paulo [UNIFESP]

Professor Adjunto da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Coordenador do Curso de Geografia (2021-2023). Doutor em Geografia (UFPR-2016), com estágio (sanduíche) no Department of Earth and Space Sciences (ESS), na University of Washington (Seattle). Graduação em Geografia (UEPG/2001), Especialização em Análise Ambiental em Ciências da Terra (UEL/2004) e Mestrado em Geografia (UFPR/2008). Experiência em Geomorfologia, Movimentos de Massa e Cartografia de Risco (Suscetibilidade do Relevo).

Carlos Valdir de Meneses Bateira, Universidade do Porto [UP]

Possui Doutoramento em Geografia Física apresentado à Faculdade de Letras da Universidade do Porto (Portugal), em 2002. Atualmente é Professor Associado na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Investigador do grupo Riskam do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território. Tem experiência na área de Geografia, com destaque em Geografia Física, tendo como principais áreas de atuação/investigação: Riscos e dinâmicas naturais. Os temas específicos relacionam-se com os Movimentos de Vertente, Cartografia de Riscos Naturais; Geografia Física, Ordenamento do Território e Estudos Ambientais; Sistemas de Informação Geográfica e modelação espacial em Riscos e Proteção Civil.

José Eduardo Bonini, Universidade de São Paulo [USP]

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Geografia Física (PPGF) da Universidade de São Paulo (USP) e bolsista de Doutorado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Possui Mestrado (Geografia Física) e Bacharelado em Geografia pela USP, com estágio de pesquisa no exterior na Universidade do Porto (Portugal) realizado com bolsa concedida pela FAPESP. Atua na área de geomorfologia e geotecnologias, com ênfase nos movimentos gravitacionais de massa e em métodos de análise de suscetibilidade a estes processos, especificamente modelos quantitativos estatísticos e de bases físicas.

Publicado

2023-09-13

Cómo citar

DANIEL, Evandro; VIEIRA, Bianca Carvalho; MARTINS, Tiago Damas; BATEIRA, Carlos Valdir de Meneses; BONINI, José Eduardo. Mapeamento de Processos Erosivos e Deposicionais Utilizando Modelagem Matemática: Simulações na Bacia do Córrego Alto Espraiado (SP). Espaço Aberto, Rio de Janeiro, Brasil, v. 13, n. 2, p. 21–46, 2023. DOI: 10.36403/espacoaberto.2023.58358. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/EspacoAberto/article/view/58358. Acesso em: 17 jul. 2024.