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O vinho de Platão

Giovanni Casertano (aut.), Maria da Graça Gomes de Pina (trad.)

Resumo


Mas afinal quem era Dioniso? Que conjunto de mitos herdara Platão para que, ao agir sobre eles, revirando-os, reinventando-os, pudesse construir as suas narrações e reflexões, particularmente aquelas relativas ao vinho? Os Gregos bebiam vinho essencialmente nos banquetes, isto é, naqueles convívios que reuniam amigos vindos para comer, beber e conversar. Portanto, beber era uma modalidade e um sinónimo do estar juntos (συνεῖναι); nunca se bebia sozinho. Nos diálogos de Platão descrevem-se pelo menos três tipologias de simpósio: de homens medíocres, de homens bem-educados e até de entes divinos. Em medidas muitas vezes opostas, na obra de Platão, o vinho é usado para descrever a alma tirânica, para apresentar o enlevo da filosofia e do mais nobre prazer da amizade.

Palavras-chave


Platão; Dioniso; Leis; Banquete, vinho

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Referências


HOMERO, Inni omerici, a cura di F. Càssola, Mondadori-Valla, Milano 1988.

KERÉNYI, K. Gli dei e gli eroi della Grecia, vol. 2, il Saggiatore, Milano 1963.

ROSSETTI, L. (Ed.), Greek Philosophy in the New Millenium, Academia Verlag, Sankt Augustin 2004.




DOI: https://doi.org/10.47661/afcl.v13i26.32064

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