A concepção de alma em Agostinho e suas influências - (parte 1)

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.47661/afcl.v16i31.53316

Mots-clés :

Agostinho, Psyché, Anima, Santo Agostinho,

Résumé

Este artigo é o primeiro de dois estudos que buscam apresentar a concepção agostiniana de alma e suas influências filosóficas e teológicas. Neste primeiro estudo, recupera-se da antiguidade grega a noção de psyché e apresenta-se sua incorporação nas filosofias greco-romanas e seus intercâmbios com o cristianismo e maniqueísmo, que acabam ecoando na filosofia agostiniana. No segundo estudo, apresenta-se as considerações e argumentos de Agostinho sobre as principais características da alma em seu escopo teofilosófico, ressaltando as conexões feitas com seus antecessores filosóficos. Como resultado do presente estudo, é possível encontrar nos neoplatônicos a influência filosófica principal e direta sobre a filosofia agostiniana, além da influência religiosa do maniqueísmo (como doutrina adversária) e do cristianismo primitivo (que é sua principal referência, acima até da filosofia pagã). Mas para além destas influências diretas, encontra-se também como influência indireta o platonismo (o mais predominante), o aristotelismo e o estoicismo, em diversos pontos que são incorporados por Agostinho por causa de sua formação neoplatônica. Para além disso, será possível observar tais influências emergindo nos argumentos de Agostinho, que serão apresentados no segundo estudo.

Biographie de l'auteur

Nathaniel Lovatto, mestrando no Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal da Fronteira Sul

mestrando em Filosofia pela UFFS e bolsista CAPES, pesquisando o tema "As funções da intentio na psicologia agostiniana" (2021-presente). É licenciado em Filosofia pela UFFS/Erechim, tendo pesquisado o tema "A concepção de alma em Agostinho" (2016-2021). É membro do GP Epistemologia e Metafísica (CNPq). Suas áreas de interesse são: filosofia da mente, ontologia e filosofia política.

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Publiée

2023-06-11