Apreensão psicofisiológica do tempo em Aristóteles

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47661/afcl.v15i30.46628

Palavras-chave:

Aristóteles, Tempo, Movimento, Percepção, Intelecção

Resumo

O propósito deste artigo é apresentar algumas relações de sentido entre os conceitos de tempo e movimento segundo Aristóteles, mediante a ideia de funcionalidade psicofisiológica e o modo como é exercida durante o viver. Por essa razão, duas obras aristotélicas, a Física e o De Anima, são consideradas como referências fundamentais para que sejam investigados atos de apreensão humana da temporalidade e seus desdobramentos intelectivos. A partir desse contexto, três assuntos específicos serão abordados. Em primeiro lugar, a teoria da sensação e do intelecto; em segundo, a natureza do tempo; por último, a psicofisiologia entre tempo e movimento.

Biografia do Autor

Gabriel Moraes Dias de Souza, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Doutorando ligado ao Depatamento de Pós-Graduação em Filosofia

Referências

ALEXANDER of APHRODISIAS. De Anima. Liber cum Mantissa. Ed. I. Bruns, sa 2.1. Berlin: Georgii Reimer, 1887.

ARISTÓTELES. De Anima. Trad. Maria Cecília Gomes dos Reis. São Paulo: Editora 34, 2006.

ARISTOTELIS. Opera ex recensione. August Immanuel Bekker. v. I-II texto, III traduções latinas do Renascimento, IV escólios, V fragmentos e Index Aristotelicus de H. Bonitz. Berolini: Academia Regia Borussica, 1831-1870.

ARISTOTLE. Physics I-IV, with an english translation by P. H. Wickstees and F. M. Cornford. Harvard: Loeb, 2005 (1929).

______. The complete works of Aristotle – Philosophy Collected Works. I. Barnes, Jonathan. In the United Kingdon. New York: Princeton University Press, 1991.

BAILLY, A. Dictionnaire Grec-Français. Paris: Hachette, (s/d).

BECHARA, Evanildo. Nova Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/Editora Lucerna, 2009.

BRUNSCHWIG, J. “Les multiples chemins aristoteliciens de la sensation commune”. In Revue de métaphysique et de morale, n. 4, 1991.

CASSIN, Barbara. Aristóteles e o lógos. São Paulo: Loyola, 1999.

CHANTRAINE, P. Dictionnaire Étymologique de Ia Langue Grecque. Paris: Klincksieck,1999.

DUBOIS, Jacques-Marcel. “Les préssupposés originels de la conception aristotélicienne

du temps”. In Revue Thomiste, 63, 1963.

GREGORIC, Pavel. Aristotle on the common sense. Oxford: Clarendon Press, 2007.

HORTA, GUIDA NEDDA B. P. Os gregos e seu idioma. Tomos I-II. Rio de Janeiro: Editora J. Di Giorgio & Cia, 1978.

IRWIN, Terence. Aristotle’s First Principles, Oxford: Oxford University Press 1988.

MODRAK, Deborah K. W. Aristotle: The Power of Perception. Chicago: University of Chicago Press, 1987.

POLANSKY, Ronald. Aristotle’s De Anima. Cambridge: University Press, 2007.

ZINGANO, Marco. Razão e sensação em Aristóteles: um ensaio sobre o De Anima III 4-5. Porto Alegre: L&PM, 1998.

Downloads

Publicado

2022-09-08