Os estóicos e a lida com as paixões
DOI:
https://doi.org/10.47661/afcl.v3i6.16855Palavras-chave:
estoicismo. ética. paixão. virtude. alma.Resumo
Resumo:
Para o estoicismo antigo, o homem é natureza. Segundo um dos seus princípios básicos, a natureza dá ao homem todas as condições para que ele a siga, e segui-la consiste no grau superlativo da areté. Mas o homem fatalmente dela se afasta não sendo, consequentemente, virtuoso. Por que o homem não segue aquilo que ele mesmo é? Para respondermos a essa pergunta, temos que identificar o que impede o homem de seguir a natureza. Segundo os estóicos, as paixões são as responsáveis pelas perturbações na alma que podem levá-la a julgar de modo incorreto, ao em vez de julgar em consonância com a phýsis, isto é, segundo seu próprio ser. Diante de tal interpretação, pretendemos mostrar que a alma, como algo perturbável, deve ser lapidada de modo a aprender a lidar com as pathémata, mantendo-se em conformidade com o reto lógos.
Palavras-chave: estoicismo. ética. paixão. virtude. alma.
Abstract:
For the ancient stoicism, man is nature. According to one of its basic principles, the nature gives to man all the conditions in order to follow it. And following nature is the superlative degree of areté. However, man fatally moves away from nature not being he, therefore, virtuous. Why man not follows what he really is? To answer this question, we have to identify what prevents man to follow nature. According to the Stoics, passions are responsible for the disturbances in the soul. The disorders can lead the soul to judge incorrectly, and not judge in accordance with the phýsis, that is, according to his own being. Thus, we intend to show that the Stoics believe that the soul can be disturbed. Therefore, should be improved in order to learn to deal with the pathémata, keeping in line with the correct lógos.
Keywords: stoicism. ethic. passion. virtue. soul.