A relação ser e dever-ser em Platão e as formas de alma e de governo na República
DOI:
https://doi.org/10.47661/afcl.v14i28.35604Palavras-chave:
Racionalismo, Alma, A República, Platão, Formas de Governo.Resumo
O presente artigo se propõe a abordar a linha mestra que sutura o pensamento de Platão a partir da relação entre “escravo de si” e “senhor de si”, expressões sintetizadoras por meio das quais se pinçará a relação entre ser e dever-ser no filósofo grego. Sem deixar de considerar as limitações históricas, o texto visa a entender a lógica interna da filosofia platônica, como emerge o conflito entre ser e dever-ser, como se opera, a partir desta relação, a prevalência do racionalismo, bem como colima explicar a divisão em partes da alma (com uma delas sendo sobressalente) no pensador grego e a sua conclusão de que existem tantas formas de governo quanto de almas.Referências
ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
BOCCACCIO, G. Decamerão. São Paulo: Abril Cultural, 1981.
CASTRO, R. A reprodução social na Ontologia de Lukács: um escólio introdutório. Faculdade de Serviço Social, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, 2011 (Dissertação de Mestrado).
______. O trabalho como modelo da práxis social: os aspectos ‘in nuce’ da elaboração marxiana segundo o entendimento do último Lukács. Escola de Serviço Social, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018 (Tese de Doutorado).
______. Os 40 anos sem Lukács e o debate contemporâneo nas ciências humanas. In: Revista Serviço Social e Sociedade, n. 114. abril/junho 2013, p. 207-239.
COMTE, A. Discurso sobre o Espírito Positivo. São Paulo: Ed. Escala, s/d.
COUTINHO, C. N. O estruturalismo e a miséria da razão. 2ª ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
DESCARTES, R. Discurso do Método. 2ª ed. São Paulo: Escala, 2009.
GAARDER, J. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
GOETHE, J. W. Os sofrimentos do jovem Werther. Porto Alegre: L&PM, 2012.
HOMERO. A Odisséia. 16ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998.
INFRANCA, A. Trabalho, indivíduo e história. O conceito de trabalho em Lukács. São Paulo: Boitempo, 2014.
INFRANCA, A.; VEDDA, M. Gyorgy Lukács: ética, estética y ontologia. Buenos Aires: Colihue, 2007.
KONDER, L. O que é dialética. São Paulo: Brasiliense, 1983. 7ª ed.
______. Hegel: a razão quase enlouquecida. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
LEFEBVRE, H. Marxismo. São Paulo: L&PM Pocket, 2009.
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.
LUKÁCS, G. La riproduzione. In: Per una ontologia dell’essere sociale. vol. II. Roma: Riuniti, 1981.
______. Para uma ontologia do ser social I. São Paulo: Boitempo, 2012.
______. Para uma ontologia do ser social II. São Paulo: Boitempo, 2013.
______. Para a ontologia do ser social. Vol. 14. Maceió: Coletivo Veredas, 2018.
______. Ontología del ser social: El trabajo. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Herramienta, 2016.
______. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. In: COUTINHO, C. N.; NETTO, J. P. (org.). O jovem Marx e outros escritos de filosofia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2007.
______. A alma e as formas. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
MARX, K. O capital: crítica da economia política. Livro 1. Tomos I e II. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
______. Grundrisse: manuscritos econômicos de 1857-1858: esboços da crítica da economia política. São Paulo: Boitempo; Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2011.
______. Crítica da Filosofia do Direito de Hegel – Introdução. In: MARX, K. Crítica da Filosofia do Direito de Hegel. São Paulo: Boitempo, 2005.
______. Prefácio. In: MARX, K. Para a crítica da economia política. S. Paulo: Abril Cultural, 1982.
______. Elementos fundantes de uma concepção materialista da história. In: NETTO, J. P. (org.) O leitor de Marx. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
______. Sobre a Filosofia da miséria – uma carta a P. V. Annenkov. In: NETTO, J. P. (org.) O leitor de Marx. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 2010.
______. Ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2011.
______. A ideologia alemã. São Paulo: Expressão Popular, 2009.
MARCONDES, D. Iniciação à História da Filosofia. Dos pré-socráticos a Wittgenstein. 2ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
NETTO, J. P. Lukács e a crítica da filosofia burguesa. Lisboa: Seara Nova, 1978.
______. Lukács e o marxismo ocidental. In: ANTUNES, R.; RÊGO, W. L. Lukács: um Galileu no século XX. São Paulo: Boitempo, 1996.
PLATÃO. A República. Tradução: Maria Helena da Rocha Pereira. 9a ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
RUSSEL, B. História do pensamento ocidental: a aventura dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.
TONET, I. Método científico: uma abordagem ontológica. São Paulo: Instituto Lukács, 2013.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.