Performatividade e abjeção em Quarto de Despejo:
A linguagem como poder em Judith Butler
Resumo
Este artigo analisa a escrita de Quarto de Despejo: Diário de uma favelada de Carolina Maria de Jesus à luz da teoria de Judith Butler, com foco na performatividade, abjeção e a linguagem como poder. A autora, por meio de seu diário, subverte as normas que a excluem, criando um espaço de resistência e subjetivação. A proposta é entender a escrita de Carolina como um ato performativo que, ao mesmo tempo, denuncia a marginalização e ressignifica o lugar da mulher negra e favelada na sociedade. A teoria de Butler oferece a chave para pensar como a linguagem pode tanto limitar quanto possibilitar novas formas de subjetividade, no caso da autora, como uma forma de resistência política e existencial.
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