Isso que permanece irredutível no trabalho de luto e na tarefa de tradução
Abstract
Este artigo tem como ponto de partida a concepção de que a filosofia de Derrida precisa ser lida à luz da sua tarefa como tradutor, de tal modo que a leitura da sua filosofia passa a ser compreendida também como uma tarefa de traduzi-lo, mesmo em francês. Para tanto, o texto percorre algumas das proposições de tradução de Derrida, que começa o seu pensamento da desconstrução cunhando o termo francês déconstruction a partir da uma tradução da Destruktion, encontrado e modificado em Heidegger. Tomando essa ideia de “origem” da filosofia derridiana, o artigo persegue tanto as propostas de tradução postuladas por Derrida como tradutor, quanto as dificuldades de tradução, para o português, de alguns dos termos que constituem seu vocabulário filosófico.
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Copyright (c) 2024 Carla Rodrigues
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