Hamlet como Ideal de paixão humana em Hegel

Autores/as

  • Marlon Santos Trindade UFOP

DOI:

https://doi.org/10.59488/itaca.v0i15.279

Resumen

Resumo: Para Hegel, é na autonomia da ação humana enquanto paixão (pathos) que o conteúdo da obra se torna absoluto. Hamlet sente algo de obscuro com a morte de seu pai que lhe aparece como fantasma e lhe desvela o delito. Hamlet vacila e não age imediatamente. Acusaram-lhe de pensativo, melancólico, mas Shakespeare dá a Hamlet um caráter de autonomia nas suas ações. Hamlet vacila porque não acreditar às cegas no espírito, ele querer saber por si próprio a verdade. Hegel mostra como essa autonomia do sujeito se perde nas leis do Estado prosaico, onde cabe ao sujeito se submeter às leis.

Palavras-chave: herói; autonomia; paixão; dialética; trágico.

Abstract: According to Hegel, the content of the work of art becomes absolute in the autonomy of human action as a passion. Hamlet feels as if there was something obscure with his father's death . He appear as a ghost and unveils the delict to him. Hamlet hesitates and doesn't act immediately. He was accused of pensive, melancholic, but Shakespeare gives Hamlet a character of autonomy in his actions. Hamlet hesitates because he doesn't blindly believe in the ghost, he wants to know the truth of his own accord. Hegel shows how this subject's autonomy loses itself in the laws of the prosaic State, where submitting to the laws falls to the subject.

Key words: hero; autonomy; passion; dialectic; tragic.

Biografía del autor/a

Marlon Santos Trindade, UFOP

Mestrando em Filosofia pela UFOP

Publicado

2010-10-10

Número

Sección

Artigos