A Imaginação em Spinoza e os ‘diálogos’ com o inconsciente – A depressão e seus aspectos difusos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59488/itaca.v0i34.26013

Palavras-chave:

Spinoza, Imaginação, Imanência, Lacan, Psicanálise, Depressão

Resumo

A imaginação em Spinoza é um gênero de conhecimento como também causa das ideias falsas e inadequadas. Essa dupla capacidade que a imaginação tem de conhecer e forjar a si mesma faz dela um conceito múltiplo e complexo tendo em vista que, imaginar, por si só, não significa necessariamente ‘conhecer’, tampouco ‘fantasiar’. Se ela, por assim dizer, não oferece critérios para a distinção entre ‘ideia verdadeira’ e ‘ideia falsa’, ‘ideia adequada’ e ‘ideia inadequada’, de outro modo, a atividade imaginativa conteria subjacente nela mesma as causas que explicariam suas funções antitéticas. Neste ínterim, apresentaremos a discussão sobre o tema da imaginação a partir das possíveis injunções metafísicas (e criações idealizadas) que ajudariam a enraizar os sintomas do paciente com depressão, dificultando sua recuperação.

Biografia do Autor

Irlan Soares Farias, Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGF/UFRJ)

Graduado em Psicologia pela UFSJ - Universidade Federal de São João Del-Rei (1999). Experiência na área de Psicologia com ênfase em Psicologia Esportiva. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (2018).

Irlan Farias, Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGF/UFRJ)

Graduado em Psicologia pela UFSJ - Universidade Federal de São João Del-Rei (1999). Experiência na área de Psicologia com ênfase em Psicologia Esportiva. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (2018).

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Publicado

2020-02-19

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Seção

Artigos