Prazer visual e identificação

Uma leitura possível entre teoria do cinema erótico/pornográfico e psicanálise lacaniana

Autores

Resumo

Neste artigo pretendemos relacionar os processos de constituição do cinema enquanto produto artístico inserido na indústria cultural, mediante os processos de identificação pressupostos na psicanálise de Jacques Lacan. Os filmes são produzidos, exibidos e recepcionados, e por isso são constituídos de maneira conectada. Esta relação se dá mediante os processos de identificação entre espectador e tela de maneira análoga à constituição do ‘eu’ a partir do outro elaborado no estádio do espelho por Lacan, sendo o desejo resultante desta relação de identificação, além de ser um processo contínuo delimitado pelo contexto histórico e pelos papeis sociais a ele associados.

Biografia do Autor

Danilo Vitagliano, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestrando no Programa de Pós Graduação em Filosofia na Universidade Federal de Santa Catarina. Graduado em Psicologia pela mesma instituição.

Vit, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em História Global pela Universidade Federal de Santa Catarina. Graduado e Mestre em História pela mesma instituição.

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Publicado

2024-11-26