BELO HORIZONTE EM TRÊS TEMPOS: PROJETOS EM PERSPECTIVA COMPARADA

Autores

  • Andréa Casa Nova Maia Doutora em História Social da Cultura, PUC-Minas e UFJF
  • Valnei Pereira Mestre em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/ UFRJ) e Doutorando em Arquitetura e Urbanismo (FAU/ USP), PUC-Minas

Resumo

Três histórias, três geografias, três mutações. Um único modelo? A história como uma míticareproduz novos modelos de cidade aparentemente seduzidos pelo “modernismo”. Afinal, aracionalidade e os desideratos de uma nova urbe, assim anunciavam e ansiavam pelos ideaisdo progresso e da ordem quando da fundação de Belo Horizonte. Mas faltavam linguagensarquiteturais e mais objetos eminentemente modernos. E cinqüenta anos depois JK osevidencia nos seus projetos para a Pampulha, semente e ensaio de Brasília. E agora, outrogovernante e outra mutação. Ainda moderna? O político é outro, os tempos também, mas oarquiteto e sua expressão ainda são forte emblema. O artigo reflete sobre as mutações urbanasem Belo Horizonte buscando elos históricos para refletir sobre a cidade moderna econtemporânea, num momento em que estas transformações da cidade apresentam fortesassociações com a ação política. Correndo o risco de uma leitura anacrônica, a análisedemonstra como estas mudanças alteram os significados da experiência urbana, conduzindopara uma produção ampliada do esquecimento.

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