(Re)Existências literárias: uma composição para pensar as infâncias migrantes
Resumo
Neste artigo abordamos as relações entre a literatura, as migrações, as situações de refúgio e as infâncias enquanto acontecimentos. Acontecimentos tais como aqueles descritos pelo filósofo Gilles Deleuze: que inscrevem a infância como alteridade, que escapam das explicações absolutas dos estados das coisas, e que se agitam em linguagem, de forma em que as circunstâncias do seu aparecimento e dos seus efeitos se confundem, preenchem e abrem vazios, desvios e intensidades. Assim, tomamos a literatura como produção ética e estética que dá presença às infâncias migrantes, ao colocá-las em linguagem, operando na tessitura de outros modos de existência, resistência e (re)existência possíveis nesse encontro entre literatura, migrações, situações de refúgio e infâncias. Infâncias migrantes encontradas em fragmentos literários e em notícias fragmentadas, uma composição para pensar a vida – no limite do suportável e do pensável.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IP/UFRJ)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos trabalhos publicados pertencem ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A revista adota a licença CreativeCommons "CC BY", que permite o compartilhamento do conteúdo em qualquer suporte ou formato, para qualquer fim, desde que referenciando a publicação original na Arquivos Brasileiros de Psicologia.
Ao submeterem trabalhos, os autores aceitam os termos dos direitos autorais e da licença adotada pela publicação.