(Re)Existências literárias: uma composição para pensar as infâncias migrantes

Autores/as

Resumen

Neste artigo abordamos as relações entre a literatura, as migrações, as situações de refúgio e as infâncias enquanto acontecimentos. Acontecimentos tais como aqueles descritos pelo filósofo Gilles Deleuze: que inscrevem a infância como alteridade, que escapam das explicações absolutas dos estados das coisas, e que se agitam em linguagem, de forma em que as circunstâncias do seu aparecimento e dos seus efeitos se confundem, preenchem e abrem vazios, desvios e intensidades. Assim, tomamos a literatura como produção ética e estética que dá presença às infâncias migrantes, ao colocá-las em linguagem, operando na tessitura de outros modos de existência, resistência e (re)existência possíveis nesse encontro entre literatura, migrações, situações de refúgio e infâncias. Infâncias migrantes encontradas em fragmentos literários e em notícias fragmentadas, uma composição para pensar a vida – no limite do suportável e do pensável.

Biografía del autor/a

Betina Hillesheim, Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil

Psicóloga e Professora dos Programas de Pós-Graduação em Educação (Mestrado e Doutorado) e Mestrado Profissional em Psicologia da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Caroline da Rosa Couto, Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil

Psicóloga e Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Gisele Dhein, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, RS, Brasil

Psicóloga e Professora do Curso de Psicologia da Universidade do Vale do Taquari (UNIVATES), Lajeado/RS. Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Publicado

2024-06-04

Número

Sección

Artigos de Reflexão