Crenças parentais sobre a punição física na criação dos filhos
Resumo
Este estudo teve como objetivo compreender as crenças parentais que amparam o uso de punição física de pais que as utilizam como ação educativa. Participaram do estudo 32 pais de crianças entre dois e sete anos. Foram aplicados um questionário sociodemográfico e entrevistas semiestruturadas individuais. Os dados foram analisados a partir da Teoria Fundamentada nos Dados e evidenciou presença de crenças disfuncionais sobre o desenvolvimento infantil, exercício de poder sobre o filho, a concepção de que palmada não é violência e punição física como necessária para o desenvolvimento e aprendizagem da criança. Concluiu-se que apesar de evidências científicas sobre o prejuízo da punição física para o desenvolvimento da criança, as ações educativas coercitivas ainda estão fortalecidas e amparadas em crenças sociais enraizadas. Torna-se necessário implementar programas de aperfeiçoamento de habilidades parentais amparadas em estratégias positivas de criação dos filhos.
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