Angústia e suicídio na contemporaneidade sob a perspectiva de Sartre
Abstract
O suicídio, por ano, dizima cerca de 800 mil pessoas no mundo, apontando a importância de estudos fenomenológico-existenciais que possam discuti-lo como uma possibilidade que surge na vivência da liberdade de escolher viver ou morrer. Sob o prisma de uma revisão narrativa de literatura, objetivamos discutir a angústia e o suicídio na contemporaneidade à luz da fenomenologia existencial de Sartre. Bauman nomeia a contemporaneidade de
modernidade líquida, pois tudo passa rapidamente e o homem não tem tempo de fazer indagações sobre si. A ordem do dia é suprimir a angústia por meio de possibilidades, dentre elas, o suicídio. Para Sartre, o homem é angústia e não pode suprimi-la, vivenciando-a no contato com sua liberdade de realizar escolhas. Escolher implica que o homem haverá sempre de se deparar com a vivência da angústia. Concluímos que, no suicídio, o que está em jogo é a negativa de ter que continuar a escolher: assim, o homem escolhe não mais escolher, pondo fim à sua existência.
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