Angústia e suicídio na contemporaneidade sob a perspectiva de Sartre

Autores/as

  • Carlos Ming-Wau Universidade de Fortaleza - UNIFOR https://orcid.org/0000-0002-2995-4698
  • Georges Daniel Janja Bloc Boris Universidade de Fortaleza - UNIFOR
  • Anna Karynne Melo Universidade de Fortaleza - UNIFOR
  • Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Resumen

O suicídio, por ano, dizima cerca de 800 mil pessoas no mundo, apontando a importância de estudos fenomenológico-existenciais que possam discuti-lo como uma possibilidade que surge na vivência da liberdade de escolher viver ou morrer. Sob o prisma de uma revisão narrativa de literatura, objetivamos discutir a angústia e o suicídio na contemporaneidade à luz da fenomenologia existencial de Sartre. Bauman nomeia a contemporaneidade de
modernidade líquida, pois tudo passa rapidamente e o homem não tem tempo de fazer indagações sobre si. A ordem do dia é suprimir a angústia por meio de possibilidades, dentre elas, o suicídio. Para Sartre, o homem é angústia e não pode suprimi-la, vivenciando-a no contato com sua liberdade de realizar escolhas. Escolher implica que o homem haverá sempre de se deparar com a vivência da angústia. Concluímos que, no suicídio, o que está em jogo é a negativa de ter que continuar a escolher: assim, o homem escolhe não mais escolher, pondo fim à sua existência.

Biografía del autor/a

Carlos Ming-Wau, Universidade de Fortaleza - UNIFOR

Psicólogo (CRP 11/10978). Graduado em Psicologia pelo Centro Universitário UniFanor (2017). Mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza, com bolsa de pesquisa pela FUNCAP - Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (2019).

Georges Daniel Janja Bloc Boris, Universidade de Fortaleza - UNIFOR

Psicólogo, mestre em educação e doutor em sociologia pela Universidade Federal do Ceará. Professor titular do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade de Fortaleza. Coordenador do APHETO - Laboratório de Psicopatologia e Psicoterapia Humanista-Fenomenológica Crítica. Psicoterapeuta, supervisor de estágio em psicologia clínica e formador de psicoterapeutas em Gestalt-Terapia.

Anna Karynne Melo, Universidade de Fortaleza - UNIFOR

Doutora em Saúde Coletiva pela Associação de IES Ampla (UFC/UECE/UNIFOR). Estágio de doutorado sanduíche na Universidade de Coimbra (Portugal), no Centro de Estudos Sociais (CES) com bolsa da CAPES. Professora titular e coordenadora do curso de graduação de Psicologia da Universidade de Fortaleza -UNIFOR. Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade de Fortaleza. Coordenadora e Professora pesquisadora do APHETO - Laboratório de Psicopatologia e Clínica Humanista Fenomenológica.

Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Docente. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social. Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Publicado

2024-05-11

Número

Sección

Artículos