Fatores de Vulnerabilidade ao Planejamento de Emergência do Complexo Nuclear de Angra dos Reis – RJ

Autores

  • Corbiniano Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Geologia. Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã, 20550-013, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Luiz Claudio Gomes Pimentel Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Departamento de Meteorologia. Av. Athos da Silveira Ramos, 274. 21941-916, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Paulo Fernando Lavalle Heilbron Filho Comissão Nacional de Energia Nuclear, Coordenação de Rejeitos. R. Gen. Severiano, 90. Botafogo, 22290-901, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Nilton Oliveira Moraes Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Departamento de Meteorologia. Av. Athos da Silveira Ramos, 274. 21941-916, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Luiz Landau Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Tecnologia, Programa de Engenharia Civil. Av. Athos da Silveira Ramos, 149, 21941-909. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Fabiana Guimarães Resende Gobbo Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Geologia. Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã, 20550-013, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Leandro de Souza Camargo Secretaria de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Cemaden RJ. R. Carmo Neto, s/n. Cidade Nova, 20210-051, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Pryscila de Jesus de Sousa Prefeitura Municipal de Angra dos Reis. Av. Júlio César de Noronha, 271, São Bento, 23900-010. Angra dos Reis, RJ. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.11137/2018_2_448_460

Palavras-chave:

Usina nuclear, Planejamento de emergência, Deslizamentos, Suscetibilidade, Precipitação, SIG

Resumo

O complexo nuclear de Angra dos Reis, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro, tem no seu espaço geográfico diferentes aspectos que integram a dinâmica ambiental de sua área de influência, onde os fatores geológicos, meteorológicos e demográficos caracterizam a região como um ambiente complexo, sobretudo com a projeção de ações de emergência a partir de um evento acidental, especialmente sob o ponto de vista da evacuação da população nas áreas impactadas, apresentando particularidades que contribuem no sentido de atuar como impacto negativo em situações de emergência, principalmente na fase de resposta a um possível acidente. Com o apoio de sistemas de informação geográfica (SIG), foram feitas análises entre a suscetibilidade aos deslizamentos e suas ocorrências (inventário dos anos 2007-2011), associando o regime de chuvas e a densidade populacional, aspectos que demostram a vulnerabilidade da região, principalmente ao longo da rodovia BR-101, com potencial de inviabilizar as rotas de fuga em situações críticas. A análise integrada destes fatores apontou que, em conjunto, tais elementos são importantes gargalos para as situações de emergência na região, devendo ser incluídos como fatores críticos a serem analisados no sentido de contribuir para subsidiar ações e diretrizes que devem ser aplicadas no planejamento da emergência local.

Downloads

Publicado

2019-09-09

Edição

Seção

Artigos