Herberto Helder: lei da metamorfose, idioma e leitura contínuas

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DOI:

https://doi.org/10.1590/1517-106X/211175189

Resumo

O ensaio “Herberto Helder: lei da metamorfose, idioma e leitura contínua” investiga, a partir de alguns recortes da obra do poeta português, sobretudo dos livros Retrato em movimento, Photomaton e Vox, Apresentação do rosto e Os selos, questões atinentes a: 1 – leitura; 2 – espacialidade contínua, em que exterior e interior são uma só coisa estruturada em nós; 3 – categorias de verdade, ironia e metamorfose na poesia, valendo-se das ressonâncias do pensamento do romantismo alemão em Herberto Helder e 4 – criação de um idioma poético como resposta à insuficiência da linguagem da comunicação. Por fim, propõe-se, como correlato ao estilo metamórfico e ao idioma poético do autor português, a ideia de leitura contínua.

Biografia do Autor

Erick Gontijo Costa, Universidade Federal de Uberlândia

Pós-doutorando na Universidade Federal de Uberlândia/ CAPES PNPD. É Doutor em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais. Autor de diversos artigos em periódicos acadêmicos, com ênfase nas literaturas de língua portuguesa, articuladas à psicanálise e à filosofia. Autor dos livros Notas do Limbo (contos) e rés (poesia). Atualmente, desenvolve uma pesquisa sobre poesia portuguesa moderna e contemporânea, com ênfase na obra do poeta português Herberto Helder.

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Publicado

2019-03-25

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Artigos