Moreira, un Zarathustra cimarrón y marxista
DOI:
https://doi.org/10.1590/1517-106X/20212335880Abstract
A obra de César Aira adquiriu sua forma reconhecível a partir da década de 1980. Algumas de suas histórias juvenis, conhecidas muito mais tarde ou não publicadas até hoje, colocam questionamentos sobre o início da mesma. Este artigo propõe uma leitura de Moreira (escrito em 1972, editado em 1975 e conhecido a partir de 1981) como um texto que participa da vanguarda dos anos 60 e 70 e, ao mesmo tempo, vai além do seu programa, definindo alguns procedimentos que fazem forma á seu trabalho futuro. A violência formal de Moreira caracteriza os excessos de vanguarda da época e da juventude do escritor, com uma radicalidade que nunca mais se manifestará na obra posterior e cuja sublimação, conjeturamos, implica o magistério da obra de Borges.
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