A perceção dos stakeholders sobre o turismo sexual em países menos desenvolvidos
o caso da Guiné-Bissau
DOI:
https://doi.org/10.59508/geoafrica.v2i8.63366Resumen
Diversos países menos desenvolvidos e em desenvolvimento percecionam o turismo
como um meio para atingir o desenvolvimento ambicionado. Contudo, este nem sempre é
sustentável, observando-se por vezes o surgimento e intensificação de determinados problemas e
desafios. Perante situações de extrema pobreza e baixos níveis de educação, várias comunidades
percecionam o turismo sexual, incluindo o infantil, como uma forma de contornar a sua situação
económica e social. O objetivo desta investigação é analisar a perceção de diferentes stakeholders
da Guiné-Bissau sobre o turismo sexual no país e apontar estratégias de ação e de prevenção
adequadas ao território, otimizando o turismo para o seu desenvolvimento sustentável. Foram
realizadas 21 entrevistas semiestruturadas, entre 13 de maio e 15 de outubro de 2022, a diferentes
stakeholders do país, segundo o modelo da quíntupla hélice. Os resultados revelam (i) que apesar
do turismo sexual ser apontado como uma das desvantagens do desenvolvimento turístico no país,
a sua menção não é consensual, (ii) as causas enumeradas são a pobreza, o baixo nível de
escolaridade e a fraca governança e (iii) a concentração do fenómeno no Arquipélago dos Bijagós,
região com maior investimento turístico estrangeiro no país, com elevados níveis de pobreza e
geograficamente isolada.
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