A territorialidade dos serviços da saúde mental na África e a vulnerabilidade aos transtornos psiquiátricos na pós-pandemia
DOI:
https://doi.org/10.59508/geoafrica.v2i8.63365Resumo
O estudo parte do pressuposto de que a África é um continente que tem enfrentado muitos
desastres naturais, guerras, pobreza absoluta e epidemias com recursos limitados e um sistema de saúde
deficitário. Por isso, se busca avaliar a conjuntura sanitária e a vulnerabilidade aos transtornos psiquiátricos
na fase pós-pandêmica. É uma revisão de literatura com estudos sobre a matéria. Portanto, durante a
pandemia, muitos países africanos adotaram políticas e medidas de prevenção e de higienização para conter
o vírus, foram implementados procedimentos de testagem, de diagnóstico e de tratamento da doença. No
entanto, quase nada se fez para garantir o bem-estar e a saúde mental da população, apesar da doença ter
vulnerabilizando a vida das pessoas. Percebemos assim que houve aumento de casos diagnosticados de
transtornos mentais em unidades sanitárias; se assiste, nos últimos dias, quadros-clínicos variados na
população desde o depressivo, transtornos de humor, o consumo e abuso de drogas e casos elevados de
suicídio, havendo índices elevados em alguns países e baixa prevalência noutros. Por isso, os governos e
outros intervenientes na saúde devem implementar e promover serviços de apoio psicossocial nos centros
de saúde para garantir o bem-estar e a qualidade de vida do cidadão. Para isso, exige-se que os países
idealizem políticas de promoção da saúde e de prevenção às doenças de ordem psicológica com programas
e projectos de intervenção.
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