Juventudes negras de escolas públicas de periferias de Fortaleza: narrativas e re-existência frente ao racismo
DOI:
https://doi.org/10.54948/desidades.v0i34.53010Palavras-chave:
juventudes, negritudes, escola, racismo, resistênciaResumo
O objetivo da pesquisa é analisar como estudantes de escolas públicas do território do Grande Bom Jardim (GBJ), em Fortaleza-CE, narram suas experiências relacionadas ao racismo, bem como produzem estratégias de enfrentamento e re-existência frente a tal problemática. Trata-se de uma pesquisa participativa em psicologia inspirada nas teorias críticas feministas e nos estudos críticos à colonialidade. Foi realizada a partir de dois dispositivos, ambos registrados por meio de diários de campo: 1) O acompanhamento do IV Festival das Juventudes: Arte, Cultura e Direitos Humanos; 2) A realização de uma oficina sobre negritudes e literaturas periféricas durante o festival supracitado. O racismo tem produzido efeitos psicossociais nas juventudes periféricas, desse modo, reflete-se de diferentes formas nas trajetórias destes jovens, principalmente no ambiente escolar, e nas formas de re-existência que estão sendo acionadas por eles/as a partir da arte e da criação de alianças entre seus corpos.Referências
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