Poéticas da modernidade brasileira

Autores

  • Camillo Cavalcanti UFF

DOI:

https://doi.org/10.35520/diadorim.2006.v1n0a3838

Resumo

Este ensaio pretende analisar as diferenças e semelhanças na concepção de poesia exposta nas obras de três poetas representativos da modernidade brasileira. Schlegel, romântico alemão exemplar, pensou poesia e reflexão como um mesmo ato, mas os poetas latinos e ingleses (depois de Coleridge) entenderam o poema como uma expressão sentimental e imediata, seguindo a Klassik de Weimar, opositora da Romantik de Jena. Só mais tarde, devido ao Parnaso-Simbolismo, a questão schelegeliana logrou evidência, mas significou a impossibilidade da arte autônoma para os poetas brasileiros que expuseram esse problema melancólico. Desse modo, românticos e parnaso-simbolistas do Brasil parecem próximos.

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Publicado

2006-12-19

Edição

Seção

Poesia