Garrett e Saramago: viagens pelo <em>rio da História</em> ou pelo <em>fio de água que some nas areias do esquecimento</em>?

Autores

  • Amélia Cherulli Alsina Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.35520/diadorim.2008.v3n0a3868

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar conjuntamente as obras Viagens na minha terra, de Almeida Garrett, Viagem a Portugal e A jangada de Pedra, de José Saramago. A partir da temática da viagem à própria terra, pretende-se observar de que modo os autores descrevem a nação portuguesa, definindo para ela, em cada um dos textos, identidades muito particulares. As noções de nacionalismo e anti-epopéia nacionalista, História oficial e histórias populares, simultaneidade e sincronicidade serão utilizadas para comparar-se o conceito de História eleito pelos autores, definindo-se, para cada um deles, uma maneira de recorrer à memória nacional. Ver-se-á que essas viagens são, muito mais do que o simples deslocamento pelo espaço físico, verdadeiras viagens pelo passado português, constituindo-se de interessantes visões sobre a identidade pátria.

Biografia do Autor

Amélia Cherulli Alsina, Universidade de Lisboa

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Publicado

2008-06-18

Edição

Seção

Literatura Portuguesa