Narrativas de Rachel de Queiroz: modos de (re)contar, modos de (re)inventar-se
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2010.v7n0a3908Resumo
Trata-se de uma leitura da textualidade da escritora Rachel de Queiroz, a fim de se observar a relação entre narratividade e subjetividade. Para tanto, enfocaremos seu livro autobiográfico feito em parceria com sua irmã Maria Luiza. Nesse intento, procuraremos observar algumas questões como a escrita que conta com mais de uma mão, a relação com a memória, as formas de (re)invenção de si e de outras mulheres sertanejas, a confluência desse movimento com as representações já feitas e/ou sempre abertas a se refazerem, bem como um certo domínio do mecanismo discursivo da escrita de si. Dessa forma, com um olhar pós-crítico, agenciando estudos culturais feministas, pontos de uma crítica biográfica contemporânea e estudos filosóficos, procuramos discutir tais questões levando em conta o gesto de perlaboração, a noção de sujeito enquanto biografema, as perspectivas temporais, a relação entre saber (contar) de si e cuidar de si, entre ética e estética, entre compromisso teórico intelectual e conhecimento não separado da práxis.Downloads
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