Análise acústica de sons vocálicos de palavras funcionais do inglês
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2012.v12n0a3979Resumo
Analisamos as características formânticas (F1 e F2) e de duração dos sons vocálicos das palavras funcionais as, at, that, but, does, us, could, should, do e of, produzidas por estudantes de inglês como língua estrangeira (ILE). Fundamentados na Teoria Acústica de Produção da Fala, comparamos os dados acústicos extraídos das palavras funcionais selecionadas, em contexto acentuado e não acentuado, a fim de identificar possíveis diferenças entre as realizações dessas palavras. O grupo de informantes foi composto por 13 estudantes brasileiros de ILE, de nível intermediário e do sexo feminino. Para a realização da coleta de dados, desenvolvemos um experimento de leitura de sentenças, com 20 frases-veículo, contendo as palavras funcionais, sendo 10 sentenças contendo as palavras em contexto acentuado e 10 com as mesmas palavras em contexto não acentuado. Os sons vocálicos obtidos foram analisados no PRAAT e submetidos à análise estatística. No que se refere às características formânticas (F1 e F2), os resultados evidenciaram que somente as palavras funcionais but, could, do, that e us apresentaram diferenças significativas entre as realizações em contexto acentuado e não acentuado, em um dos formantes analisados. No tocante às características de duração, apenas as palavras as, does e us apresentaram diferenças não significativas entre as realizações dos dois contextos prosódicos analisados. Quanto à vogal reduzida [É™], os resultados demonstraram que nossos informantes de pesquisa ainda não produzem a vogal alvo nas palavras funcionais produzidas em posição não acentuada. De um modo geral, os resultados alcançados sugerem que estudantes de ILE tendem a utilizar a duração do som vocálico para distinguirem as palavras funcionais produzidas em diferentes contextos prosódicos.
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