Tradução como encenação
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2013.v13n0a3991Resumo
Desde o século XIV, a questão da tradução envolve também a prática de reflexão sobre esse processo. Este ensaio busca seguir tal exercício e discutir sobre a reflexão da prática tradutória, partindo da metáfora do tradutor não apenas como traidor, mas, sobretudo, como ator, em que a escrita do outro espelha a escrita do próprio, já que aquilo que o autor escreve nunca lhe pertence por inteiro e nem lhe é completamente alheio. O objeto de investigação escolhido para essa meditação é o ensaio “Traduzir procurando não trair”, de Clarice Lispector, além de reflexões feitas por poetas tradutores brasileiros e portugueses.Downloads
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