"Na sextaneja com a caipifruta da mãedrasta": o estatuto morfológico dos splinters no português brasileiro contemporâneo
Resumo
Constituem objetivos deste texto (a) definir, com base na literatura especializada recente, partículas como -nejo, ‑tone e -drasta, chamadas de splinters (ADAMS, 1973); (b) mostrar que esses formativos resultam de processos não-concatenativos de formação de palavras, mas se adaptam aos padrões de prefixação ou sufixação, por serem formas presas; (c) elencar o conjunto de splinters em uso na língua, distinguindo os nativos dos não-nativos, estes últimos denominados xenoconstituintes por Gonçalves & Almeida (2012); (d) diferenciar os splinters de outras unidades de análise morfológica, como afixos, radicais e afixoides, com vistas a checar o estatuto dessas partículas na morfologia do português; por fim, (e) seguindo Bauer (2005), mostrar os possíveis destinos dos splinters nas línguas naturais.
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PDFDOI: https://doi.org/10.35520/diadorim.2013.v0n0a4011
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